Saindo dos anos 50, o Brasil logo caiu no seu período mais insidioso: a ditadura militar de 64. Mesmo nos chamados anos de chumbo lá estava a APLB, com sua defesa do ensino e dos trabalhadores em educação.

Após 1970, a guerra era contra a discriminação entre contratados e efetivos. A luta salarial era o ponto crucial, uma vez que os contratados tinham salários bem inferiores aos efetivos. A greve de 1978 foi um marco, ao paralisar todas as as atividades de ensino da Bahia, no mês de junho.

No ano seguinte, nova paralisação, que prenunciava a forte presença dos trabalhadores em educação na luta pelos seus pontos específicos, mas também exigindo a volta da democracia e das eleições diretas no País. Na luta por uma assembléia nacional constituinte, no fora Collor, entre outras.

No plano estadual, a APLB-Sindicato tem sido uma trincheira de luta, sabendo construir a luta economicista com a luta política geral.

A APLB-Sindicato é conhecida como um "calo" de governos, sempre colocando a autonomia e liberdade sindical como princípios básicos. Nesse sentido, nunca é demais reafirmar as conquistas políticas do nosso sindicato, do ponto-de-vista da construção da unidade dos trabalhadores, bem como sua unidade interna.

Em 1989, a associação ficara pequena demais para a amplitude desejada pelos associados, e se transforma em Sindicato, para consolidar os direitos conquistados pela categoria dos trabalhadores em educação. Manteve a antiga sigla da associação, uma marca forte e com uma História que só orgulha toda a classe trabalhadora.

Na condição de entidade representativa da educação no Brasil é o 3º maior sindicato do Brasil na área da educação, com um universo de 70 mil sócios, estruturado em todo o Estado da Bahia. Tem sido uma referência de luta para o movimento sindical classista. Mais do que nunca a luta continua!

Na idade da maturidade, a APLB-Sindicato mantém o mesmo entusiasmo de quando foi criada.

Em Juazeiro a nossa história começa em 1982 pela necessidade de defender a categoria em nível local e ampliar a luta no Estado, à época, um grupo de professores capitaneados pela professora Antonieta criou a APJ ( Associação de Professores de Juazeiro), as primeiras reuniões aconteceram em uma sala do Círculo Operário e logo depois mudaram-se para uma sala no 3º andar do prédio Juarcy Campêlo na rua da 28 onde ficou funcionando como sede provisória por alguns anos.

O segundo Diretor da APLB foi o Professor Deusvaldo, em seguida a Professora Débora que tinha como vice o Professor Antonio Carlos que passou a assumir a direção por motivo de afastamento da então diretora Débora.

Antonio Carlos assume a direção da APLB e começa ali o desafio de fazer da APLB o Sindicato com mais credibilidade e respeito da Região.

Reeleito por três mandatos com o apoio irrestrito da sua categoria, Antonio Carlos e o Professor Expedito Vasconcelos se destacaram na luta quando convocaram a categoria para grandes mobilizações em favor do fortalecimento da classe e por melhores condições de trabalho e qualidade de ensino na Região.

A partir daí começa um novo ciclo na gestão sindical na região a luta se fortalece quando a APLB cria o seu departamento jurídico, aquisição da sua sede própria e definitiva, à Rua Cícero Feitosa 166, aquisição de linhas telefônicas, computadores, ar condicionado e contratação de funcionários, tudo isso, aconteceu através da contribuição dos filiados os recursos geridos com muita responsabilidade iam se transformando em benefícios para a categoria.

A APLB hoje tem o orgulho de divulgar os grandes e valorosos avanços na educação da região, a atual diretoria do Baixo e Médio São Francisco é composta por quatro núcleos: Senhor do Bonfim, Abaré, Curaçá e Sobradinho. O trabalho desenvolvido pela atual diretoria tem destaque quando vem apresentar para a Sociedade os avanços conquistados nos últimos anos tanto de natureza Físico-estrutural quanto em benefícios vertical e horizontal no contra cheque do trabalhador e trabalhadora em Educação da nossa Região.

Entendemos que a vitória é de quem LUTA. A nossa luta não pára, segue mais forte do que nunca, o compromisso da APLB é com o bem estar de todos e todas que estão no efetivo desempenho da docência. Iremos defender sempre baseados em princípios éticos e dentro da legalidade não admitimos submissão nem injustiças estamos atentos para não deixar que nos tirem direitos, esse é o nosso compromisso e não abriremos mão nunca.

SOMOS APLB COM ORGULHO DE QUEM LUTA E CONQUISTA!