APLB Sindicato em Juazeiro denuncia descumprimento da prefeitura que até o momento não enviou o Projeto de Lei de reajuste dos salários à Câmara de Vereadores
Até a presente data o Projeto de Lei que prevê o reajuste dos salários dos trabalhadores em educação de Juazeiro não foi encaminhado à Câmara de Vereadores. A denúncia é feita pela direção da APLB Sindicato em Juazeiro que está revoltada com a posição da prefeitura. Diferente do que foi anunciado pela prefeita Suzana Ramos durante a Jornada Pedagógica, o reajuste corre o risco de não ser realizado.
A APLB Sindicato enxerga, nessa atitude tomada pela prefeitura, que a prefeita deixa de cumprir com a palavra firmada na ocasião da Jornada Pedagógica diante de diversos trabalhadores em educação do município que aguardam ansiosos pelo benefício. O Projeto de Lei deve ser enviado à Câmara de Vereadores para que o pagamento seja efetuado ainda este mês. O secretário de educação Wank Medrado informou que já foi enviado para a Procuradoria do Município todo material do reajuste incluindo o impacto que deve ter nos cofres do município.
“Infelizmente, até o momento o procurador Thiago Cordeiro não enviou o Projeto. Os professores estão entrando em contato com a APLB para saber se vão realmente receber o reajuste de 4% anunciado pela prefeita ainda em Fevereiro retroativo ao mês de janeiro. Foi um compromisso assumido pela prefeita Suzana Ramos e que a entidade está cobrando, pois já está encerrando o mês. A folha de pagamento já deve estar fechando e os professores estão cobrando da APLB um posicionamento”, explica o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
A APLB participou, inclusive, do ato de anúncio do reajuste ao lado da prefeita e do secretário e quer saber se o reajuste sai ou não este mês. A direção da entidade quer que a prefeita cumpra com sua palavra. “Estamos todos aguardando o reajuste que foi anunciado e firmado durante a Jornada Pedagógica e que até o momento não aconteceu. Vários contatos já foram feitos com a Câmara de Vereadores e o secretário, mas não obtivemos resposta e nenhum movimento positivo para que o Projeto de Lei seja votado e o pagamento saia ainda neste mês de Fevereiro”, conclui Gilmar Nery.
Ascom/APLB